Não fosse pelos sonhos que inventei e pelas coisas que vivi, teria perdido a chance de, um dia, acreditar que poderia escrever o meu nome e meus feitos nas páginas da história. E agora me aparece, depois de tantas lutas, esforços e dedicações, minhas e daqueles que me deram as mãos, a mais nítida oportundade de me fazer um ser humano mais completo e realizado.
Hoje é um marco perfeito entre o que fui e o que serei.
Peço a Deus que, inspirada na mais sublime justiça, me defira o pleito de mostrar que tudo valeu a pena.
Cybelle Lucena
Um verdadeiro diário para registrar os melhores momentos de 2011.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Dia muito especial
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
Dia de compras
sábado, 1 de janeiro de 2011
Nossa ceia de Réveillon
A palavra réveillon deriva do verbo francês réveiller, que significa revelar, despertar, acordar. “Para boa parte dos povos a virada do ano traz a intenção de renovação, de fechamento de um ciclo e início de outro”, explica Sandro Dias, professor de história da gastronomia do Senac. E, segundo ele, tanto no passado quanto no presente os rituais e as superstições envolvendo os alimentos são referências dessa transição. "As comidas carregam a simbologia da fartura”, diz o escritor e antropólogo Raul Lody. Os grãos, por exemplo, remetem à quantidade e multiplicidade. “Arroz, lentilha, feijão, milho: todos, no imaginário popular, simbolizam a fertilidade”, completa Lody. O peixe também é um clássico na ceia de ano-novo. “Em diversas culturas ele faz alusão à partilha e purificação”.
Os grãos trazem a expectativa da fertilidade na maioria das culturas. “São a base da alimentação na história da civilização”, diz Lody. O arroz, o trigo e o feijão alimentam nações por gerações. Para os orientais, o mais simbólico deles é o arroz, considerado o grão da vida. “Chineses, japoneses e indus consomem o arroz em diversas receitas na esperança de prosperidade”, afirma Dias. No caso da lentilha, diz a lenda que ela deve ser o primeiro alimento a ser ingerido na ceia para que não falte dinheiro e saúde durante o ano. Isso porque as sementes esverdeadas, da família das leguminosas, incham e dobram de tamanho depois de cozidas.
Os pixes simbolizam a purificação por meio de seu habitat, a água. Além de serem férteis e se reproduzirem graças a uma infinidade de ovas, os peixes quase nunca andam sozinhos”, anota Dias. “Quem os consome espera obter todas essas sortes”. O bacalhau, clássico nas ceias brasileiras, é uma herança da colonização portuguesa que, além da simbologia religiosa, durante muitos anos foi a base da alimentação lusa por ser barato e de fácil conservação nos períodos de estiagem. “Com o passar do tempo veio a escassez e ele passou a ser um peixe nobre, consumido em ocasiões especiais”.
Os porcos são animais polêmicos na história da civilização. Enquanto algumas culturas consideram sua carne impura, outras o tratam como animal resistente, parrudo e que busca oportunidades – já que "fuça" para frente. Por isso, é bem-vindo na ceia de ano-novo.
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